Algemas - Helena Kolody

Ergo para as estrelas minhas mãos fortes,
Sedentas de realizações.

Nalgum recanto escuro e subterrâneo,
Há mãos algemadas, pés que arrastam grilhões.

Uma angústia funda e estranha
Espia, como fera inquieta,
Pelas grades de ignoradas
Portas de prisões

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