Uma vez, enchi a minha mão de bruma - Gibran Kahlil Gibran

Uma vez, enchi a minha mão de bruma.
Quando a abri, a bruma era uma larva.

Voltei a fechar a mão, e então era um pássaro.
E fechei e abri novamente a mão,
e na sua palma encontrava-se um homem
de rosto triste, virado para o céu.

Mais uma vez fechei a mão,
e quando a abri já só havia bruma.
Mas escutei uma canção de uma doçura extrema.

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