Mar Calmo - Goethe



Tranquilo, o mar não canta nem ondeia.
O nauta, imerso noutro mar de mágoas,
Os olhos tristes e úmidos passeia
Pela tranqüila quietação das águas.

A onda, que dorme quieta, não espuma;
O astro, que sonha plácido, não canta;
E em todo o vasto mar, em parte alguma
A mais pequena vaga se levanta.

2 comentários:

  1. Passei por aqui. Li tudo da página ouvindo a chuva caindo lá fora. Eu queria tanto essa chuva. Eu queria tanto estar aqui.
    Tempo e espaço se encontraram em mim nesta página poética.
    Rita Lavoyer

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  2. Que lindo, Rita! Um momento docecomoachuva... aqui a chuva ainda não chegou; só no blog, as gotas de carinho...

    Abraço :)

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