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Inquietude - Cecília Vilas Boas


Ouço-te silêncio.
Diz-me o que sinto
O que anseio
O que me sufoca!

Esta inquietude permanente
Sem razão aparente de ser
O vazio profundo
Do querer e não querer.
Estou aqui
Vou, não sei onde
De onde venho, não recordo!

Nas horas aladas do desencontro
Fecho as pálpebras da vida
Perfumo de tomilho a alma
E parto, nas pétalas dos lírios brancos.


No meu olhar - Cecília Vilas Boas

No meu olhar, voam pássaros inventados
 Contos lendários de príncipes e princesas
 Centelhas de ventos sobranceiros
 Violetas que perfumam o meu travesseiro.

 Vejo névoas que encobrem castelos
 Manhãs de bruma em dias soalheiros
 Ondas oceânicas, que rebentam nas estrelas
 Tudo cabe ali, na fantasia do meu olhar...

 Nos meus sonhos perco-me em melancolia
 Ainda lembro as brisas aladas do fim de tarde
 E as magnólias do meu jardim...
 Onde estão as magnólias do meu jardim?!