Mostrando postagens com marcador James Joyce. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador James Joyce. Mostrar todas as postagens

Todo dia ouço o rumor das águas - James Joyce


Todo dia ouço o rumor das águas
Em lamento,
Graves como a gaivota, indo
Só, no vento
Que grita ao mar em seu moroso
Movimento.

No vento frio, no vento escuro
Vou-me à toa.
Escuto o manancial que lá do
Fundo escoa.
Dia e noite, escuto-o - indo, vindo,
Ele escoa.


Poema III - James Joyce


Naquele instante quando todas as coisas param,
O desolado observador solitário está nos céus,
você ouve o vento noturno e seus suspiros,
de harpas que tangem até amor se reunir
nos pálidos portões do êxtase??
Quando todas as coisas pararem, e ficarem sós
acorda para ouvir o doce tanger das harpas,
para amar.
E o vento noturno, responde em antífona,
Até que esta noite termine?
Tangem, as harpas invisíveis, até mesmo no amor,
o céu se fez incandescente,
naquele instante quando luzes brandas vêm e vão,
há uma doce música suave no ar
sobre a terra fica embaixo.

Tradução: Eric Ponty


Poema I - James Joyce

Cordas na terra e ar,
Fazem doce música.
Cordas pelo rio onde
salgueiros se encontram.
Há música ao longo do rio,
para viagens de amor,
Flores pálidas o cobrem,
folhas escuras nos ramos.
Tocam suavemente tudo,
inclinando-se sobre música,
e dedos vagueiam,
sobre o instrumento...



Tradução: Eric Ponty





Poema XXXIV - James Joyce


Durma agora, durma agora
fala meu inquieto coração
a voz chora: "durma agora"
É se faz ouvir no meu coração.

A voz do vento
se ouve na porta
Oh durma, para esperar a primavera
que está chorando: "Durma agora".

Meu beijo trará a paz
E aquietará o coração
Durma agora em paz.
Oh inquieto coração.


Tradução Eric Ponty