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Li Bai

Passo a noite
No Templo da Montanha.
Se estender a mão,
Toco as estrelas.
Nem ouso falar,
Para não incomodar
os que moram no céu.

Li Bai



Diante da cama,
Brilha o luar,
Que mais parece
Gelo no chão.

Se levanto a cabeça,
Contemplo a Lua.
Ao baixá-la -
Sonho com a terra natal.

Na noite tranquila - Li Bai


Penso na noite
diante da cama a lua brilha
em cima da geada está a dúvida
miro em cima e há lua cheia
miro embaixo e sinto saudade da minha terra.

Nostalgia - Li Bai

Sou um pessegueiro
florescendo no fundo de um poço.
Olho para quê, sorrio para quem?
És a Lua reluzindo no céu.
Breve foi o tempo debruçada sobre mim,
logo o afastamento, para sempre.
A espada de mais fina lâmina
não pode cortar em duas as águas de um rio.
Meu pensamento, como a água,
corre e te segue sempre.

Bebendo à luz da lua - Li Bai

Um jarro de vinho entre as flores,
bebo sozinho - nenhum amigo me acompanha.
Alço minha taça, convido a lua
e minha sombra - agora somos três.
A lua não bebe
e minha sombra apenas imita meus gestos.
Mesmo assim, são elas as minhas companhias.
É primavera, tempo de festa -
canto, a lua escuta e cintila;
danço, minha sombra se agita, animada.
Enquanto estou sóbrio, juntos estamos os três;
quando me embriago, cada um segue seu rumo.
Selamos uma amizade que nenhum mortal conhece.
E juramos nos encontrar no mundo além das nuvens.

O Pescador - Li Bai

A terra bebeu a neve
E, de novo, desabrocham
As flores de pessegueiro.
O lago é prata derretida
E são ouro recente
As folhas do salgueiro.
Sobre as flores,
Borboletas empoadas
Descansam suas cabeças de veludo.
Quebra-se a superfície do lago
Quando,do barco parado,
O pescador lança as redes.
Seu pensamento está com a mulher amada.
Ele regressa ao lar,
Tal como a andorinha
Leva comida ao seu par.