docecomoachuva
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Cassiano Ricardo
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Depois de tudo - Cassiano Ricardo
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Mas tudo passou tão depressa Não consigo dormir agora. Nunca o silêncio gritou tanto Nas ruas da minha memória. Como agarrar l...
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O Sangue das Horas - Cassiano Ricardo
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Queixei-me de não ter pão e a noite me disse não. Mostrei-lhe a varanda nua e a Noite me trouxe a lua... Você tem sede, não é? ...
Desejo - Cassiano Ricardo
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As coisas que não conseguem morrer Só por isso são chamadas eternas. As estrelas, dolorosas lanternas Que não sabem o que é deixa...
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O canto da juriti - Cassiano Ricardo
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Eu ia andando pelo caminho em pleno sertão, o cafezal tinha ficado lá longe . . . Foi quando escutei o seu canto que me pareceu o so...
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A física do susto - Cassiano Ricardo
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O espelho caiu a parede. Caiu com ele o meu rosto. Com o meu rosto a minha sede. Com a minha sede eu desgosto. O meu desgosto d...
A orquídea - Cassiano Ricardo
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A orquídea parece uma flor viva, uma boca, e nos assusta. Flor aracnídea. Vagamente humana, boca, embora feita de inocent...
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O escafandro - Cassiano Ricardo
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I No fundo do oceano estava a lágrima que devia ser chorada por mim. À espera de quem viesse usá-la, um dia, ou dos olhos (...
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Meus oito anos - Cassiano Ricardo
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No tempo de pequenino eu tinha medo da cuca velhinha de óculos pretos que morava atrás da porta. . . Um gato a dizer corrumiau de noite...
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A dor da terra - Cassiano Ricardo
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Esta montanha sofre um íntimo tormento. Arremessada para o azul do firmamento, parece que o seu mal é o viver, invocando, no seu pétreo m...
Elegia rústica - Cassiano Ricardo
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Nasci para viver no mato: o chão da selva todo se enrelva de um tapete luxuriante! A folhagem, que baila em cima, a cada instante, é u...
Ficaram-me as penas - Cassiano Ricardo
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O pássaro fugiu, ficaram-me as penas da sua asa, nas mãos encantadas. Mas, que é a vida, afinal? Um voo, apenas. Uma lembrança e...
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Dedicatória - Cassiano Ricardo
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Ao claro tempo, ao tempo das metamorfoses, não havia horizonte na alegria do ser e do acontecer. Havia a graça aérea com que as coisas brinc...
O lavrador - Cassiano Ricardo
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A tua mão é dura como casca de árvore. Ríspida e grossa como um cacto. Teu aperto de mão machuca a mão celeste, de tão agreste — e naturalme...
O Tocador de Clarineta - Cassiano Ricardo
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Quando ouvires o pássaro Cantar em frente do teu quarto, Naturalmente em vão, não penses que sou eu que aí vim tocar, não. Quando o vento di...
Espaço lírico - Cassiano Ricardo
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Não amo o espaço que o meu corpo ocupa Num jardim público, num estribo de bonde. Mas o espaço que mora em mim, luz interior. Um espaço que é...
Inscrição - Cassiano Ricardo
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A vida me foi sempre dúplice, angulosa. É cordial quando nega e escassa quando dá. Pois escreveu meu nome sobre uma onda cega. E quando tenh...
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Moinho - Cassiano Ricardo
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A esperança mói A esperança dói. A esperança mói, a esperança dói porque mói; A esperança mói; a esperança dói porque dói. A esperança mói m...
Fuga em azul menor - Cassiano Ricardo
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O meu rosto de terra ficará aqui mesmo no mar ou no horizonte. Ficará defronte à casa onde morei. Mas o meu rosto azul, O meu rosto de viage...
A canção mais recente - Cassiano Ricardo
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O poeta com sua lanterna mágica está sempre no começo das coisas. É como a água eterna- mente matutina. Pouco importa a noite lhe ponha a pe...
Mostrador - Cassiano Ricardo
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O ponteiro grande dá volta ao mundo de hora em hora; já o pequeno, não. Parece-nos parado. Parado entre o futuro e o tempo ido. Irmãos do de...
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