docecomoachuva
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Dora Ferreira da Silva
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O vagalume - Dora Ferreira da Silva
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Inquieta a escuridão. Acende e apaga a lanterna sem cessar. Busca a perfeição. A manhã o ilumina insatisfeito e opaco.
Valsas de Esquina de Mignone - Dora Ferreira da Silva
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Só um pássaro e seu peso de orvalho tocando o chão como se foram teclas. Passa onde a graça ilumina a cidade de ferro subitame...
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Vento no jardim - Dora Ferreira da Silva
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A rosa branca sorria a vermelha te chamava na chama do meio-dia. O jardim se abria em cores mas nos canteiros de sombra aven...
Nascimento do Poema - Dora Ferreira da Silva
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É preciso que venha de longe do vento mais antigo ou da morte é preciso que venha impreciso inesperado como a rosa ou como o ri...
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O carroção de feno - Dora Ferreira da Silva
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Nenhuma estrela no céu e poucas árvores na terra esquecida a doce língua materna (quem se lembra em mim?) Taciturnos pensadores...
O Ausente - Dora Ferreira da Silva
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Tudo que foi luz e hoje desmaia em treva sob a errática e suas confusas pétalas tudo o que amamos e em desejo tivemos com se...
A esperança - Dora Ferreira da Silva
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Folha caminhando verde orvalhado que se distancia. É a espera do que não se sabe e reza. A que Deus? Nosso olhar se acerca pergu...
Canto - Dora Ferreira da Silva
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O pássaro cantou e os ramos vergaram sob o peso do fruto e o fruto cantou sob o peso do pássaro e o canto pousou sobre o fruto e os...
Os Jacintos - Dora Ferreira da Silva
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Os jacintos se entreolham calados. Só o perfume os une, alheados. Sem dar nem receber a mão vazia à outra se uniria. Por q...
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Poetas e insetos - Dora Ferreira da Silva
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Gravamos nas folhas (como insetos) signos arbitrários futuros dicionários para aprendizes de símbolos. O céu é transparente como as lentes ...
Tanta tristeza nas águas... - Dora Ferreira da Silva
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Tanta tristeza nas águas na face que refletia o espelho frágil da lua miragem melancolia. Em que reino vive agora a pri...
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Ao Sol - Dora Ferreira da Silva
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Naufragas na noite em pompas de luz e imensidade todo germe palpita na semente e da nova manhã ressurges clara divindade nua ...
Utopia - Dora Ferreira da Silva
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Deus é dia - noite inverno - verão guerra - paz penúria - saciedade: era este o credo da Montanha Dormindo velávamos. Quantas vezes a ti v...
Auto-Retrato - Dora Ferreira da Silva
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Foi sempre a distância mestra severa; e o refúgio, nas árvores. O Amor nas frondes, o abrigo no vento, lentos remos sulcando espaç...
Narciso - Dora Ferreira da Silva
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Lampeja o olhar que antes a toda a beleza se esquivara. És tu, Narciso, teu reflexo nas águas, ou a irmã de gêmeo rosto e forma? Não, ...
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Agora - Dora Ferreira da Silva
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Agora que no vagar dos pensamentos chamo-te - pai - da estação da infância como se pudesses voltar no rápido só para me embalar, fecho o...
Finisterra - Dora Ferreira da Silva
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Coroada de heras, a lua para a festa esquiva. À sombra, amantes teceram ramos. Longe, nas grutas do mar, pura é a água de que nascemos. ...
À janela da noite - Dora Ferreira da Silva
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A lua em seu círculo. Piam pássaros da sombra. Meu coração destas raízes, hera escura na solidão de um muro. Cintila a constelação de ...
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Flores - Dora Ferreira da Silva
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As flores do inverno vão se abrindo em arbustos sem folhas candelabros de ramos que se aquecem na débil luz que emana das corolas. Fal...
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Noite - Dora Ferreira da Silva
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No declive da altura poço de lumes. Entre folhas perpassa um voo. (Noite e alma toque levíssimo de palmas.) Uma estrela cavalga a ...
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