docecomoachuva
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Eugénio de Andrade
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De palavra em palavra - Eugénio de Andrade
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De palavra em palavra a noite sobe aos ramos mais altos e canta o êxtase do dia.
Canção breve - Eugénio de Andrade
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Tudo me prende à terra onde me dei: o rio subitamente adolescente, a luz tropeçando nas esquinas, as areias onde ardi impaciente....
Onde me levas, rio que cantei - Eugénio de Andrade
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Onde me levas, rio que cantei, esperança destes olhos que molhei de pura solidão e desencanto? Onde me leva?, que me custa tanto. ...
Pequena elegia de Setembro - Eugénio de Andrade
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Não sei como vieste, mas deve haver um caminho para regressar da morte. Estás sentada no jardim, as mãos no regaço cheias de do...
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Casa na Chuva - Eugénio de Andrade
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A chuva, outra vez sobre as oliveiras. Não sei por que voltou esta tarde Se minha mãe já se foi embora, Já não vem à varanda para ...
Os Amigos - Eugénio de Andrade
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Os amigos amei despido de ternura fatigada; uns iam, outros vinham, a nenhum perguntava porque partia, porque ficava; era...
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Os amantes sem dinheiro - Eugénio de Andrade
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Tinham o rosto aberto a quem passava. Tinham lendas e mitos e frio no coração. Tinham jardins onde a lua passeava de mãos dadas...
Rumores - Eugénio de Andrade
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Acorda-me um rumor de ave. Talvez seja a tarde a querer voar A levantar do chão qualquer coisa que vive, e é como um perd...
Na varanda de Florbela - Eugénio de Andrade
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Aqui cantaste nua. Aqui bebeste a planície, a lua, e ao vento deste os olhos a beber. Aqui abandonaste as mãos a tudo o que não c...
Lágrima - Eugénio de Andrade
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Dos olhos me cais, redonda formosura. Quase fruto ou lua, cais desamparada. Regressas à água mais pura do dia, obscuro alimen...
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Até amanhã - Eugénio de Andrade
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Sei agora como nasceu a alegria, como nasce o vento entre barcos de papel, como nasce a água ou o amor quando a juventude não é um...
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Se deste outono - Eugénio de Andrade
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Se deste OUTONO uma folha, apenas uma, se desprendesse da sua cabeleira ruiva, sonolenta, e sobre ela a mão com o azul do ar es...
Havia uma palavra - Eugênio de Andrade
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Havia uma palavra no escuro. Minúscula. Ignorada. Martelava no escuro. Martelava no chão da água. Do fundo do tempo, mart...
Folhas Breves - Eugénio de Andrade
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Somos folhas breves onde dormem aves de sombra e solidão. Somos só folhas e o seu rumor. Inseguros, incapazes de ser flor, até a...
É urgente o amor - Eugénio de Andrade
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É urgente o amor. É urgente um barco no mar. É urgente destruir certas palavras, ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espada...
O silêncio - Eugénio de Andrade
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Quando a ternura parece já do seu ofício fatigada, e o sono, a mais incerta barca, inda demora, quando azuis irrompem os teus olhos e procu...
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A música - Eugénio de Andrade
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Álamos. Essa música de matutina cal. Doces vogais de sombra e água num verão de fulvos lentos animais. Calhandra matinal na are...
Faz de conta - Eugénio de Andrade
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- Faz de conta que sou abelha. - Eu serei a flor mais bela. - Faz de conta que sou cardo. - Eu serei somente orvalho. - Faz de conta que sou...
Quase nada - Eugénio de Andrade
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O amor é uma ave a tremer nas mãos de uma criança. Serve-se de palavras por ignorar que as manhãs mais limpas não têm voz.
Balança - Eugénio de Andrade
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No prato da balança um verso basta para pesar no outro a minha vida.
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