docecomoachuva
Mostrando postagens com marcador
Ferreira Gullar
.
Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador
Ferreira Gullar
.
Mostrar todas as postagens
mar azul - Ferreira Gullar
›
mar azul marco azul mar azul marco azul barco azul mar azul marco azul barco azul arco azul mar azul marco azul barco azul arco azul ar...
Aprendizado - Ferreira Gullar
›
Do mesmo modo que te abriste à alegria abre-te agora ao sofrimento que é fruto dela e seu avesso ardente. Do mesmo modo que da alegria fost...
Um comentário:
Cantiga para não morrer - Ferreira Gullar
›
Quando você for embora, moça branca como a neve me leve. Se acaso você não possa me carregar pela mão, menina branca de nev...
Um comentário:
Neste leito de ausência - Ferreira Gullar
›
Neste leito de ausência em que me esqueço desperta o longo rio solitário: se ele cresce de mim, se dele cresço, mal sabe o coração ...
No corpo - Ferreira Gullar
›
De que vale tentar reconstruir com palavras o que o verão levou entre nuvens e risos junto com o jornal velho pelos ares? O s...
Uma fotografia aérea - Ferreira Gullar
›
I Eu devo ter ouvido aquela tarde um avião passar sobre a cidade aberta como a palma da mão entre palmeiras e mangues vazando ...
Falar - Ferreira Gullar
›
A poesia é, de fato, o fruto de um silêncio que sou eu, sois vós, por isso tenho que baixar a voz porque, se falo alto, não me escuto....
Um comentário:
Dois e dois: quatro - Ferreira Gullar
›
Como dois e dois são quatro sei que a vida vale a pena embora o pão seja caro e a liberdade pequena Como teus olhos são claros ...
Versos de entreter-se - Ferreira Gullar
›
À vida falta uma parte - seria o lado de fora - pra que se visse passar ao mesmo tempo que passa e no final fosse apenas um...
Trenzinho Caipira - Ferreira Gullar
›
Lá vai o trem com o menino Lá vai a vida a rodar Lá vai ciranda e destino Cidade e noite a girar Lá vai o trem sem destino Pro d...
4 comentários:
Ano Novo - Ferreira Gullar
›
Meia-noite. Fim de um ano, início de outro. Olho o céu: nenhum indício. Olho o céu: o abismo vence o olhar. O mesmo es...
2 comentários:
Memória - Ferreira Gullar
›
Menino no capinzal caminha nesta tarde e em outra há vida Entre capins e mata-pastos vai, pisa nas ervas mortas ontem e vivas ...
Madrugada - Ferreira Gullar
›
Do fundo de meu quarto, do fundo de meu corpo clandestino ouço (não vejo) ouço crescer no osso e no músculo da noite a noite ...
Tato - Ferreira Gullar
›
Na poltrona da sala as mãos sob a nuca sinto nos dedos a dureza do osso da cabeça a seda dos cabelos que são meus A morte é...
Meu povo, meu poema - Ferreira Gullar
›
Meu povo e meu poema crescem juntos como cresce no fruto a árvore nova. No povo meu poema vai nascendo como no canavial nasce...
A Fala - Ferreira Gullar
›
As crianças riem no esplendor das frutas, Vina, O sol é alegre. Esta estrada, esta estrada de terra onde as velhas se...
Um instante - Ferreira Gullar
›
Aqui me tenho como não me conheço nem me quis sem começo nem fim aqui me tenho sem mim nada lembro nem sei à luz pres...
Um comentário:
Não há vagas - Ferreira Gullar
›
O preço do feijão não cabe no poema. O preço do arroz não cabe no poema. Não cabem no poema o gás a luz o telefone a sonegação ...
Um comentário:
Traduzir-se - Ferreira Gullar
›
Uma parte de mim é todo mundo: outra parte é ninguém: fundo sem fundo. Uma parte de mim é multidão: outra parte estranheza e solidão. Uma...
4 comentários:
A Voz do Poeta - Ferreira Gullar
›
Não é voz de passarinho flauta do mato viola Não é voz de violão clarinete pianola É voz de gente (na varanda? na janela? na sauda...
›
Página inicial
Ver versão para a web