docecomoachuva
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João Cabral de Melo Neto
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Poema da desintoxação - João Cabral de Melo Neto
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Em densas noites com medo de tudo: de um anjo que é cego de um anjo que é mudo. Raízes de árvores enlaçam-me os sonhos no ar ...
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Infância - João Cabral de Melo Neto
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sobre o lado ímpar da memória o anjo da guarda esqueceu perguntas que não se respondem Seriam hélices aviões locomotivas timi...
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O artista inconfessável - João Cabral de Melo Neto
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Fazer o que seja é inútil. Não fazer nada é inútil. Mas entre fazer e não fazer mais vale o inútil do fazer. Mas não, fazer par...
Os rios de um dia - João Cabral de Melo Neto
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Os rios, de tudo o que existe vivo, vivem a vida mais definida e clara; para os rios, viver vale se definir e definir viver com a...
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Cartão de Natal - João Cabral de Melo Neto
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Pois que reinaugurando essa criança pensam os homens reinaugurar a sua vida e começar novo caderno, fresco como o pão do dia; p...
A Educação Pela Pedra - João Cabral de Melo Neto
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Uma educação pela pedra: por lições; para aprender da pedra, frequentá-la; captar sua voz inenfática, impessoal (pela de dicção ela...
Difícil Ser Funcionário - João Cabral de Melo Neto
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Difícil ser funcionário Nesta segunda-feira. Eu te telefono, Carlos Pedindo conselho. Não é lá fora o dia Que me deixa assim,...
Trouxe o sol à poesia - João Cabral de Melo Neto
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Trouxe o sol à poesia mas como trazê-lo ao dia? No papel mineral qualquer geometria fecunda a pura flora que o pensamento cri...
O Cão Sem Plumas - João Cabral de Melo Neto
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A cidade é passada pelo rio como uma rua é passada por um cachorro; uma fruta por uma espada. O rio ora lembrava a língua...
Notícia do Alto Sertão - João Cabral de Melo Neto
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Por trás do que lembro, ouvi de uma terra desertada, vaziada, não vazia, mais que seca, calcinada. De onde tudo fugia, o...
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Os Vazios do Homem - João Cabral de Melo Neto
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Os vazios do homem não sentem ao nada do vazio qualquer: do do casaco vazio, do da saca vazia (que não ficam de pé quando vazios, ...
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O Relógio - João Cabral de Melo Neto
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Ao redor da vida do homem há certas caixas de vidro, dentro das quais, como em jaula, se ouve palpitar um bi...
Canção - João Cabral de Melo Neto
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Demorada demoradamente nenhuma voz me falou. Eu vi o espectro do rei não sei em que porta ele entrou. Meus sofrimentos cumpridos ...
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Pequena ode mineral - João Cabral de Melo Neto
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Desordem na alma que se atropela sob esta carne que transparece. Desordem na alma que de ti foge, vaga fumaça que se dispersa, informe nuv...
A mulher sentada - João Cabral de Melo Neto
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Mulher. Mulher e pombos. Mulher entre sonhos. Nuvens nos seus olhos? Nuvens sob seus cabelos. (A visita espera na sala; a notícia...
Tecendo a Manhã - João Cabral de Melo Neto
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Um galo sozinho não tece uma manhã. ele precisará sempre de outros galos. De um que apanhe esse grito que ele e o lance a outro; de um o...
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