docecomoachuva
Mostrando postagens com marcador
Marina Colasanti
.
Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador
Marina Colasanti
.
Mostrar todas as postagens
Antes de virar gigante - Marina Colasanti
›
No tempo d'eu menina os corredores eram longos as mesas altas as camas enormes. A colher não cabia na mi...
Às seis da tarde - Marina Colasanti
›
Às seis da tarde as mulheres choravam no banheiro. Não choravam por isso ou por aquilo choravam porque o pranto subia gargant...
Antes que - Marina Colasanti
›
Preciso ler um bom poema antes de dormir antes que a noite encerre o diário inventário das lembranças antes que o sono cale boca e...
Constatação Metafísica - Marina Colasanti
›
Jogo o tempo na água E ele nada!
2 comentários:
No mar sem hipocampos - Marina Colasanti
›
Assim que anoiteceu, saiu para pescar. Peixes não, estrelas. Afastou-se da casa, atravessou um campo até o seu limite. Na linha do horizont...
2 comentários:
Vincent - Marina Colasanti
›
Ciprestes de Van Gogh imóveis labaredas verdes incêndios sobre a tela verdes mulheres nuas em seus cabelos. Ciprestes de Van Gogh...
Um comentário:
Vou, voo e volto - Marina Colasanti
›
Cavalo de vento Cavalo de ar Salto na sela E vou galopar. Galopo na praia Galopo no mar A crina é uma vela Que faz navegar Navega na onda...
Ainda Te Levarei - Marina Colasanti
›
Ainda te levarei Amor Para comer nozes frescas Na montanha E pendurar cerejas nas orelhas Como se fossem flores Ou rubis. As nozes Meu amor ...
Quarto de Pensão - Marina Colasanti
›
Sou pensionista da vida. Na mesma tábua em que durmo Escrevo meu trabalho E ela farfalha, embora já sem folhas, Só da lembrança de ter sido ...
2 comentários:
Com sabor a mar - Marina Colasanti
›
Toda noite eu passei no colo do passado, que passo à frente passo atrás entre os braços me ninava. Nem era sono nem era vigíli...
Um comentário:
Se ele apenas - Marina Colasanti
›
Diz a lenda que o poeta Li Po afogou-se na noite em que embriagado quis agarrar a Lua sobre o lago. É lenda, bem se vê. Pois a verdade é que...
Acqua Marcia - Marina Colasanti
›
Em todo lugar sou estrangeira Menos na minha casa E mesmo na minha casa Nenhum habitante sabe Que o gosto justo da água É aquele daquela águ...
As gardênias, ah! - Marina Colasanti
›
Branca é a gardênia como a garça. E como a garça guarda entre toques de leite sombras quase de poço esverdeadas. As pétalas da flor iguais à...
Debaixo dos seus cascos - Marina Colasanti
›
Hoje domingo à noite nesta sala quieta desta casa quieta nessa quieta montanha o tempo mais uma vez finge estar parado enquanto as horas mud...
›
Página inicial
Ver versão para a web