docecomoachuva
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Vera Lúcia de Oliveira
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A culpa - Vera Lúcia de Oliveira
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o que é a culpa? senão a mão que não existe mais aguilhoando o mesmo cão senão o olho desse cão que não existe abocanhando a...
a poesia dói dentro de mim - Vera Lúcia de Oliveira
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A poesia dói dentro de mim como quando meu pai podava a parreira eu ia vendo caírem as folhas eu ia vendo caírem as folhas e n...
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Por trás - Vera Lúcia de Oliveira
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por trás do olho sustar é perigoso por trás do olho respira sempre um outro olho suspeitoso palpar por dentro é vão por ond...
Tem palavras - Vera Lúcia de Oliveira
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tem palavras que têm cicatrizes a palavra apego, a palavra parto a palavra tempo dentro elas são de madeira dentro elas se...
pelo fogo da fala - Vera Lúcia de Oliveira
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pelo fogo das palavras pela sarça ardente das palavras pisando por rugas de telhas enquanto o coração crescia pelo fogo da fala...
paisagem - Vera Lúcia de Oliveira
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solidão de morros solidão de tetos mudos solidão congênita de estradas um cão manco um passante apressado uma touceira um mu...
Moenda - Vera Lúcia de Oliveira
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moendo e remoendo grãos graves como dentro os vórtices o sol a tarde o osso mole dos panos o barulhinho do sangue raspand...
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As três - Vera Lúcia de Oliveira
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a primeira dor que aprendi foi a dos galos sem rastros que sumiam de abrupto a primeira dor que aprendi foi a dos galhos ...
dedicatória - Vera Lúcia de Oliveira
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aos pingos que tramam contra a maré aos pingos que batem nos vidros e se trincam sem ruído aos pingos como leves sulcos com só no bojo o ins...
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meninas - Vera Lúcia de Oliveira
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as meninas que da alma pulam brincam de esticar o tempo com suas saias rodadas dançam a canção mais pura que aprenderam correndo entre as...
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chama - Vera Lúcia de Oliveira
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a chama crepita ardência ou olho assolador fiapo que escapou das mãos de Deus antes de ter sido mode...
poema para Manoel de Barros - Vera Lúcia de Oliveira
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rasgo as veias do papel e retiro teu musgo teu visgo de lesma teu olho de olho teu corpo enroscado em ventre de caracol ras...
os pássaros - Vera Lúcia de Oliveira
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os pássaros de pedra dilatam as oferendas os pássaros de carne batem-se contra as grades os pássaros de lata arrulham nas ferrovias...
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aprendi o vento - Vera Lúcia de Oliveira
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aprendi o vento nas traves doendo aprendi no escuro das traves aprendi nas telhas moendo seu sopro aprendi como um bicho apren...
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Terceiro mundo do céu - Vera Lúcia de Oliveira
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no terceiro mundo do céu vão alminhas pisoteadas vão crianças cuja dor come a infância e bêbados do nada trabalhadores do próprio lu...
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