Bernardo já estava uma árvore quando
eu o conheci.
Passarinhos já construíam casa na palha
do seu chapéu.
Brisas carregavam borboletas para o seu paletó.
E os cachorros usavam fazer de poste as suas
pernas.
Quando estávamos todos acostumados com aquele
bernardo-árvore
ele bateu asas e avoou.
Virou passarinho.
Foi para o meio do cerrado ser um arãquã.
Sempre ele dizia que o seu maior sonho era
ser um arãquã para compor o amanhecer.
Lindo texto! Estou a lhe seguir, espero que me siga caso goste do blog, claro!
ResponderExcluirPretendo ler mais textos por aqui, passar mais vezes. Grande abraço!
Adorei seu blog, os textos são muito bem selecionados. PArabéns! Bj
ResponderExcluirObrigada.
ResponderExcluirBem-vinda, Edilene!
Beijos :)
ou vi hoje uma canção deste poema
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=37DZxR4FiVQ
Meu filho de 4 meses se chama Bernardo também. Ele não compõe o amanhecer, mas recita cada raio do sol no sorriso...
Que lindo!
ResponderExcluirQue haja muitos raios de sol para Bernardo sorrir.
Beijos :)