![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQZBdEf1fUkD_I_GGAkh4qxBG1wEJ2EDAkPv3x7OP7wKJvpcanSd8UtHCBrp095Fj04IkbcT0OJyTKJMT9O-wMWkm3hYnMD7Y3QYt5fu__DNjwGhyphenhyphen-W7qmZPBtpvRK4Y4KzlocqJeUc-7d/s400/castelo1.jpg)
Perdi meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma...
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!
Perdi minhas galeras entre os gelos
Que se afundaram sobre um mar de bruma...
- Tantos escolhos! Quem podia vê-los? –
Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!
Perdi a minha taça, o meu anel,
A minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de ouro e pedrarias...
Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
Sobre o meu coração pesam montanhas...
Olho assombrada as minhas mãos vazias...