Mostrando postagens com marcador Ivan Junqueira. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Ivan Junqueira. Mostrar todas as postagens
Elegia Íntima - Ivan Junqueira
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKBQmD1HtAI34Kf9_IifksbRbX6z_7JjjdNAr7-P1Ti5z9aBebz4RmSbdP7rUBqrr-DR495DrVxt7uowllWH0S3EU1YbvSJc_Ik-7_RycRFSJqRLOXr7YLQKdm_rpGL7vFPQBsnOkbxbk/s400/noite5.jpg)
rachou o silêncio do quarto adormecido.
Meu pai olhava o escuro e não dizia nada,
Um relógio preto gotejava barulho.
Lá fora o vento lambia as espáduas do céu.
Minha mãe chorando no fundo da noite
Apunhalou o sono de Deus.
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Ivan Junqueira
Madrigal - Ivan Junqueira
Azul e pontual,
o céu acordou:
cada aurora
em seu horizonte.
Mas a pergunta,
Como um gládio
em riste, cravou
seu aço no vazio
— e lá, imóvel, ficou
esperando a resposta
que não raiou.
o céu acordou:
cada aurora
em seu horizonte.
Mas a pergunta,
Como um gládio
em riste, cravou
seu aço no vazio
— e lá, imóvel, ficou
esperando a resposta
que não raiou.
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Ivan Junqueira
Hoje - Ivan Junqueira
![](http://lh4.ggpht.com/_4eV8N84Z1RE/SF16pxQ7H_I/AAAAAAAABc8/V0KANZdNYBE/s800/69tds5sc.png)
A sensação oca de que tudo acabou
o pânico impresso na face dos nervos
o solitário inverno da carne
a lágrima, a doce lágrima impossível...
e a chuva soluçando devagar
sobre o esqueleto tortuoso das árvores
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Ivan Junqueira
Madrigal - Ivan Junqueira
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglFU94Kvhp8D2kvyZWgA3SQlszdRyRQzz37mB4KbHJIV1KUOG5OIydRiqIPMgAkUfCuRlrjT3lJqvB5f9LONbVb4Ha87ABHUBTemlYzMzg52AjyoCUEzXVMCTs6_LQ9374jaG2yLDTTgc/s400/amanhecer.jpg)
o céu acordou:
cada aurora
em seu horizonte.
Mas a pergunta,
Como um gládio
em riste, cravou
seu aço no vazio
— e lá, imóvel, ficou
esperando a resposta
que não raiou.
Enviar por e-mailPostar no blog!Compartilhar no XCompartilhar no FacebookCompartilhar com o Pinterest
Marcadores:
Ivan Junqueira
Assinar:
Postagens (Atom)