![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFBYWJT6OEQ99hfuOZq5Oada5NKXuNL4JSBQGKfEcjeEhRMKrn0VvbRz6rs_hJih3BhAGV7wRjIQwqoG1LPti0pAV1KUGNRlwgm8aEJEXjo8CmRlFH496SmI8Q0hcWqS_38EjN0Wp04ipu/s400/ocaso3.jpg)
Para o acaso das cousas... e, à saída,
Leva uma crença vaga, indefinida,
De achar o Ideal nalguma encruzilhada...
As horas morrem sobre as horas... Nada!
E ao poente, o Homem, com a sombra recolhida
Volta, pensando: "Se o Ideal da Vida
Não vejo hoje, virá na outra jornada...
Ontem, hoje, amanhã, depois, e, assim,
Mais ele avança, mais distante é o fim,
Mais se afasta o horizonte pela esfera;
E a Vida passa... efêmera e vazia:
Um adiantamento eterno que se espera,
Numa eterna esperança que se adia...