Sobre os telhados a algazarra dos pardais, Redonda e cheia a lua - e céu de mil estrelas, E as folhas sempre a murmurar seus recitais, Haviam esquecido o mundo e suas mazelas.
Então chegaram teus soturnos lábios rosas, E junto a eles todas lágrimas da terra, E o drama dos navios em águas tempestuosas E o drama dos milhares de anos que ela encerra.
E agora, no telhado a guerra dos pardais, A lua pálida, e no céu brancas estrelas, De inquietas folhas, cantilenas sempre iguais, Estão tremendo - sob o mundo e suas mazelas.
Oh, doces e perenes Vozes, permaneçam; Vão até aos guardiões das hostes celestiais E os ordene que vagueem obedecendo à Tua vontade, Chamas sob chamas, até o Tempo deixar de existir; Não tem você ouvido que nossos corações estão cansados, Que você tem chamado por eles nos pássaros, no vento sobre as colinas, Em balançantes galhos nas árvores, nas marés pela beira-mar? Oh, doces e perenes Vozes, permaneçam.