Vês este céu tão límpido e
constelado
E este luar que em fúlgida cascata,
Cai, rola, cai, nuns
borbotões de prata...
Vês este céu de mármore
azulado...
Vês este campo intérmino,
encharcado
Da luz que a lua aos páramos
desata...
Vês este véu que branco se
dilata
Pelo verdor do campo
iluminado...
Vês estes rios, tão
fosforescentes,
Cheios duns tons, duns
prismas reluzentes,
Vês estes rios cheios de
ardentias...
Vês esta mole e transparente
gaze...
Pois é, como isso me parecem
quase
Iguais, assim, às nossas
alegrias!