Somos compatíveis
na sinastria da solidão,
carregamos no peito
o mesmo crepúsculo
circunscrito de silêncio e
desilusão.
E, na contradança do destino,
as sincronicidades se
transformam
em desatino, fazendo do
desencanto
nosso melhor ponto de
convergência,
de eloquência da harmonia;
para que, quem sabe, juntos
e com paciência,
possamos, do peito,
desocultar a alvorada
e fazer dessa vida inabitada
um encontro inesperado
de poesia.
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