Começo a olhar as coisas
como quem, se despedindo, se surpreende
com a singularidade
que cada coisa tem
de ser e estar.
Um beija-flor no entardecer desta montanha
a meio metro de mim, tão íntimo,
essas flores às quatro horas da tarde, tão cúmplices,
a umidade da grama na sola dos pés, as estrelas
daqui a pouco, que intimidade tenho com as estrelas
quanto mais habito a noite!
Nada mais é gratuito, tudo é ritual.
Começo a amar as coisas
com o desprendimento que só têm
os que amando tudo o que perderam já não mentem.
E assim devemos viver, na beleza êfemera das coisas e dos instantes, são eles que nos mostram a simplicidade da felicidade.
ResponderExcluirBeijinhos amiga
oa.s
É verdade... mas é difícil...
ResponderExcluirBeijos :)
Olá, seu blog é em si, uma grande viagem, parabéns!
ResponderExcluirObrigada, Ives! Seja sempre bem-vindo nestas "viagens".
ResponderExcluirAbraço