Eu penso em ti quando o fulgor do sol ardente
reluz do mar;
E penso em ti quando a tranquila fonte
espelha o luar.
A ti eu vejo da longínqua estrada
entre a turba e pó;
E, alta noite, por tenebrosa senda,
peregrino e só.
Tua voz me fala entre o fragor da vaga
que vem tombando;
Ou, quando em silêncio, lá na selva erma
te estou escutando.
Contigo estou, de ti tão longe embora.
Estás junto a mim!
Já cai o dia... vêm luzindo os astros...
Ver-te-ei, enfim?
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