Tem chuva que se demora,
que chega para ficar,
chuva que se espalha,
marca seu território e
se renova, traçando
pequenos rios na vidraça.
Tem chuva que toma conta
de toda a paisagem,
cada gota que cai
esconde outra que sobe
para ficar no seu lugar.
A chuva dando sentido a vida, às ausências, às chegadas,risos e choros,adeus na vidraça. Linda poesia, Bom final de semana. Estou sonhando com a chuva aqui em Brasília.
UM POUCO MAIS DE ÁGUA PARA SUA BELA POSTAGEM. ABRAÇO!
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sexta-feira, 7 de setembro de 2012MAR ALTO (Hélio Pellegrino)
http://www.jornaldepoesia.jor.br/hp06.html
Esta água é todas as águas,
sem porto, nome ou naufrágio.
Rendada de espuma ao vento,
sem dor nem contentamento.
Esta água — lugar nenhum —
é perdição sem loucura.
Nela se dissolvem mágoa,
memória, tempo, aventura.
Sem lei nem rei, sem fronteiras,
além de verbo e silêncio,
esta é a pátria procurada:
incêndio de tudo — nada.
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Maravilhoso!
ResponderExcluirObrigada!!!
Abraço :)
A chuva dando sentido a vida, às ausências, às chegadas,risos e choros,adeus na vidraça.
ResponderExcluirLinda poesia,
Bom final de semana.
Estou sonhando com a chuva aqui em Brasília.