Primavera e Esplendor na Relva - William Wordsworth


Apesar de a luminosidade
outrora tão brilhante
Estar agora para sempre afastada do meu olhar,
Ainda que nada possa devolver o momento
Do esplendor na relva,
da glória na flor,
Não nos lamentaremos, inspirados
no que fica para trás;
Na empatia primordial
que tendo sido sempre será;
Nos suaves pensamentos que nascem
do sofrimento humano;
Na fé que supera a morte,
Nos tempos que anunciam o espírito filosófico.


Um comentário:

  1. Fé é preciso, aceitação também, pois a inspiração maior deve vir de vida e não de morte.
    Um poema profundo e reflexivo.

    bjs. Nádia.

    ResponderExcluir