Ah, tudo é símbolo e anologia!
O vento que passa, a noite que esfria
São outra coisa que a noite e o vento –
Sombras de vida e de pensamento.
Tudo o que vemos é outra coisa.
A maré vasta, a maré ansiosa,
É o eco de outra maré que está
Onde é real o mundo que há.
Tudo o que temos é esquecimento,
A noite fria, o passar do vento,
São sombras de mãos cujos gestos são
A realidade desta ilusão.
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