Pelas noites azuis de verão, irei em atalhos sob a lua,
Picotado pelos trigos, pisar a grama pequena:
Sonhador, sentirei nos pés o frescor que acena.
Deixarei o vento banhar minha cabeça nua.
Não falarei, não pensarei em nada sequer:
Mas me subirá na alma o amor soberano,
E irei longe, bem longe, feito um cigano,
Pela Natureza — feliz como se estivesse com meu amor.
Suave Poema. Como a natureza, que é mesmo este amor que desprezamos, que não cuidamos.
ResponderExcluirbjs. Nádia.
obrigada pelo carinho lá no expresso.