A menina translúcida passa.
Vê-se a luz do sol dentro dos seus dedos.
Brilha em sua narina o coral do dia.
Leva o arco-íris em cada fio do cabelo.
Em sua pele, madrepérolas hesitantes
pintam leves alvoradas de neblina.
Evaporam-se-lhe os vestidos, na paisagem.
É apenas o vento que vai levando seu corpo pelas alamedas.
A cada passo, uma flor, a cada movimento, um pássaro.
E quando pára na ponte, as águas todas vão correndo,
em verdes lágrimas para dentro dos seus olhos.
muy buen blog !!! saludos desde argentina.
ResponderExcluirQue bom que você gostou. Fico feliz e agradeço.
ResponderExcluirSaludo desde Brasil.
Adorei a poesia, gosto muito da Cecilia Meireles. Blog muito legal (:
ResponderExcluirMuito obrigada pela visita. Seja bem-vinda ao Canto da Poesia (:
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