Teus olhos entristecem.
Nem ouves o que digo.
Dormem, sonham, esquecem...
Não me ouves, e prossigo.
Digo o que já, de triste,
Te disse tanta vez...
Creio que nunca o ouviste
De tão tua que és.
Olhas-me de repente
De um distante impreciso
Com um olhar ausente.
Começas um sorriso.
Continuo a falar.
Continuas ouvindo
O que estás a pensar,
Já quase não sorrindo.
Até que neste ocioso
Sumir da tarde fútil,
Se esfolha silencioso
O teu sorriso inútil.
Olá Nádia... encontrei teu blog por acaso..mas que acaso bom esse...adorei...muito bom mesmo o conteúdo...se me permites vou te visitar muitas vezes,desculpe a invasão... mas é que só tem coisa boa.
ResponderExcluirObrigada
Odete
Oi, Odete! Venha quantas vezes quiser...
ResponderExcluirEste é o canto da poesia e a poesia fala à nossa alma. Bem-vinda!