Alta noite, lua quieta,
muros frios, praia rasa.
Andar, andar, que um poeta
não necessita de casa.
Acaba-se a última porta.
O resto é o chão do abandono.
Um poeta, na noite morta,
não necessita de sono.
Andar...Perder o seu passo
na noite, também perdida.
Um poeta, à mercê do espaço,
nem necessita de vida.
Andar... - enquanto consente
Deus que seja a noite andada.
Porque o poeta, indiferente,
anda por andar - somente.
Não necessita de nada.
não sei quem vc é.. mas achei engraçado termos o mesmo sentimento em relação a foto... ia postar o poema da cecília e buscava uma foto no google images... caí no seu blog, onde estava o poema e a foto, como queria... vou postar também no facebook... quem sabe se mais alguém sentiu o mesmo..
ResponderExcluirAlex