Até morrer estarei enamorada
de coisas impossíveis:
tudo que invento, apenas,
e dura menos que eu,
que chega e passa.
Não chorarei minha triste brevidade:
unicamente alheia,
a esperança plantada em tristes dunas,
em vento, em nuvem, n'água.
A pronta decadência,
a fuga súbita
de cada coisa amada.
O amor sozinho vagava.
Sem mais nada além de mim...
numa eternidade inútil.
Há dias me enamoro do seu blog. Muitíssimo bom gosto.
ResponderExcluirUma lista de poetas maravilhosos, um verdadeiro brinde para os que amam a poesia. Se me permite uma sugestão para enriquecê-la mais ainda: Ademir Antonio Bacca, poeta gaúcho com uma poesia maravilhosa.
Parabéns!
Abraços de luz
Obrigada, Nabel.
ResponderExcluirSeja bem-vindo!
Já acrescentei à lista.
Agradeço pela sugestão.
Abraço :)