Chorinho de clarineta,
de clarineta de prata,
na úmida noite de lua.
Desce o rio de água preta.
E a perdida serenata
na água trêmula flutua.
Palavra desnecessária:
um leve sopo revela
tudo que é medo e ternura.
Pela noite solitária,
uma criatura apela
para outra criatura.
Não há nada que submeta
o que Deus nos arrebata
segundo a vontade sua...
Ai, choro de clarineta!
Ai, clarineta de prata!
Ai, noite úmida de lua...
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