SÊ FÊNIX - Alice Poltronieri
Do sonho não lembrava mais
Cinza num longo e profundo suspirar
Melancólico cântico de um átimo de lucidez a sibilar
Fênix refletida renascia, em lágrima a cessar
Menina, mulher de ínfimo querer contido
De dor, arrefecido peito estrangulado
Em combustão por desdita solidão
Como fênix sobrevivi mil vezes
Se sofri, chorei, fui ao chão
Tornei-me em cinzas , virei pó
Renasço... por vezes
Num voo soberano
Asas imponentes me renovam
No calor de um grande amor
Regenerada, pura e pronta estou
Sou mesmo assim...
Boto a mão no fogo pra queimar
Queimo-me por gostar
Sou ave imaginária
Sou mito, perdulária (...?)
Não importa qual janela vai se abrir
Qual brecha vai a réstia entrar
De coração sempre a pulsar
meus olhos sentimentos a espelhar
Meus versos são fagulha de prosa estelar
Segredando aos adormecidos mortais.
Mitológica vou voar
Sou fênix, me permito sonhar.
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"Não importa qual janela vai se abrir
ResponderExcluirQual brecha vai a réstia entrar
De coração sempre a pulsar
meus olhos sentimentos a espelhar
[...] Sou fênix, me permito sonhar"
Lindo!!!
Adorei teu cantinho, Nádia!
Bjos
Obrigada, Denise!
ResponderExcluirEste cantinho é nosso...
Seja bem vinda!
Bjs