Eis a estrada, eis a ponte, eis a montanha
sobre a qual se recorta a igreja branca.
Eis o cavalo pela verde encosta.
Eis a soleira, o pátio e a mesma porta.
E a direção do olhar. E o espaço antigo
para a forma do gesto e do vestido.
E o lugar da esperança. E a fonte. E a sombra.
E a voz que já não fala, e se prolonga.
E eis a névoa que chega, envolve a ruas,
move a ilusão de tempos e figuras.
– A névoa que se adensa e vai formando
nublados reinos de saudade e pranto.
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