Passou?
Minúsculas eternidades
deglutidas por mínimos relógios
ressoam na mente cavernosa.
Não, ninguém morreu, ninguém foi infeliz.
A mão — tua mão, nossas mãos
rugosas, têm o antigo calor
de quando éramos vivos. Éramos?
Hoje somos mais vivos do que nunca.
Mentira estarmos sós.
Nada, do que eu sinta, passa realmente.
É tudo ilusão de ter passado.
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