Agora escrevo pássaros.
Não os vejo chegar, não escolho,
de repente estão aí,
um bando de palavras
a pousar
uma
por
uma
nos arames da página,
entre chilreios e bicadas,
chuva de asas,
e eu sem pão para dar,
tão somente deixo-os vir.
Talvez seja isto uma árvore,
ou quem sabe, o amor.
Lindo poetar o teu.
ResponderExcluirBeijos
Obrigada, Elzinha!
ResponderExcluirBeijos :)
Nossa. Lindo demais! Fico sem palavras, quem sabe elas também viraram asas...
ResponderExcluirbjs