Os pinheiros gemem quando passa o vento
O sol bate no chão e as pedras ardem
Longe caminham os deuses fantásticos do mar
Brancos de sal e brilhantes como peixes
Pássaros selvagens de repente,
atirados contra a luz como pedradas
Sobem e morrem no céu verticalmente
E o seu corpo é tomado nos espaços.
As ondas marram quebrando contra a luz
A sua fronte ornada de colunas
E uma antiquíssima nostalgia de ser mastro
baloiça nos pinheiros.
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