Sede assim – qualquer coisa
serena, isenta, fiel.
Flor que se cumpre,
sem pergunta.
Onde que se esforça,
por exercício desinteressado.
Lua que envolve igualmente
os noivos abraçados
e os soldados já frios.
Também com este ar da noite:
sussurrante de silêncios,
cheio de nascimentos e pétalas.
Igual à pedra detida,
sustentando seu demorado destino
E à nuvem, leve e bela,
vivendo de nunca chegar a ser.
À cigarra, queimando-se em música,
ao camelo que mastiga sua longa solidão,
ao pássaro que procura o fim do mundo,
ao boi que vai com inocência para a morte.
sede assim qualquer coisa
Serena, isenta, fiel.
Não como o resto dos homens.
Lindo todo o blog, as imagens então...
ResponderExcluirAmei, literatura, poesia e arte, tudo a ver!!!!
Obrigada, Sandra.
ResponderExcluirSeja bem-vinda :)!
Abraço
o doce se perder......num espaço poesia onde se ganha ar vida beleza ser sem precisar ter.....
ResponderExcluirLindas palavras, Lilian Bauer.
ResponderExcluirObrigada pela visita e comentário.
Seja bem-vinda!
Beijos :)