O tempo é um fio
bastante frágil
Um fio fino
que à toa escapa.
O tempo é um fio.
Tecei! Tecei!
Rendas de bilro
com gentileza.
Com mais empenho
tranças espessas.
Malhas e redes
com mais astúcia.
O tempo é um fio
que vale muito.
Tranças espessas
carregam frutos.
Malhas e redes
apanham peixes.
O tempo é um fio
por entre os dedos.
Escapa o fio,
perdeu-se o tempo.
Lá vai o tempo
como um farrapo
jogado à toa.
Mas ainda é tempo!
Soltai os potros
aos quatro ventos,
mandai os servos
de um pólo a outro,
vencei escarpas,
voltai com o tempo
que já se foi!...
Já dizia alguém: "A verdade é filha do tempo e não da autoridade".
ResponderExcluirO tempo, julgo eu, é pai de muitas virtudes e foi ricamente personificado no teu majestoso poema. Parabéns querida poetisa! Tens uma alma nobre e belíssima! As palavras fluem do teu intelecto, tão naturalmente quanto as águas de um rio, e como uma paródia das àguas fluviais correm para o mar, as tuas palavras desembocam dirweto no coração, aflorando a sensibilidade de quem as lê. Um carinhoso abraço
Olá, José Anchieta!
ResponderExcluirAgradeço o comentário.O poema não é meu, eu apenas postei.
Parabéns à poetisa Henriqueta Lisboa.
Abraço
Olá Nádia, como vai ?
ResponderExcluirComo você gostou do poema da Henriqueta, queria saber o que você entende sobre ele se fosse possível.
Grata.
Oi, anônimo!
ResponderExcluirÉ possível. Escreva para meu e-mail que responderei pra você.
2001.nadiafurlan@gmail.com
Abraço
Quero gisar
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