Viola caipira no sítio Vista Alegre - Ribeiro Couto

A casa de palha
À beira do rio.

A noite se orvalha
De estrelas remotas.
É noite de frio,
Geada nas grotas,
Café no fogão.

Café, aguardente
E fumo de rolo
Picado na mão.

Viola plangente...
Lá fora o monjolo
Batendo no chão.

Bem-querer ingrato
Que a negra candonga
Deixou no mulato.

Noite longa, longa,
A noite do mato.

2 comentários:

  1. Your poem reminds me of something that happened to me. I like it alot, its really nice, you really spoke from the heart. smiles

    Wishing you a happy & a blessed life!
    Dy,
    xo

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  2. Thanks, Dy:)
    For you also much happiness, peace and love!
    Kisses

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