Dize-me tu, montanha dura,
onde nenhum rebanho pasce,
de que lado na terra escura
brilha o nácar de tua face.
Dize-me tu, palmeira fina,
onde nenhum pássaro canta,
em que caverna submarina
teu silêncio em corais descansa.
Dize-me tu, ó céu deserto,
dize-me tu se é muito tarde,
se a vida é longe e a dor é perto
e tudo é feito de acabar-se!
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