O veleiro é o mesmo,
O horizonte é outro, mais infinito,
E o oceano se repete na variação
Entre a fúria e a placidez.
O azul do céu é manto de perfeição
Cobrindo tudo que existe.
O veleiro voltará um dia
Abrindo o mesmo horizonte,
Flutuando sobre a mesma ansiedade do oceano,
Cortando o mesmo azul da perfeição,
Carregando as terríveis vigílias
Dos mesmos cansados tripulantes,
Vítimas da mesma paisagem de monótona repetição.
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