Somos todos míopes, excepto para dentro.
Só o sonho vê com o olhar.
Transeuntes eternos por nós mesmos,
não há paisagem senão o que somos.
Nada possuímos, porque nem a nós possuímos.
Nada temos porque nada somos.
Que mãos estenderei para que universo?
O universo não é meu: sou eu.
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