Quero voar
-mas saem da lama
garras de chão
que me prendem os tornozelos.
Quero morrer
-mas descem das nuvens
braços de angústia
que me seguram pelos cabelos.
E assim suspenso
no clamor da tempestade
como um saco de problemas
-tapo os olhos com as lágrimas
para não ver as algemas...
(Mas qualquer balouçar ao vento me parece liberdade.)
Gosto do que ele escrevia, inclusive as aventuras de joão sem medo. Abraço.
ResponderExcluirConheci José Gomes Ferreira em vida. Bem vivo continuará na minha memória. Pena que este albergue - esta nau/jangada/desgovernada - neste Nosso Portugal, esqueça o Poeta que foi. A Literatura Portuguesa é rica, os governantes são servos de um País que Arde.
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