docecomoachuva
Louvação para uma cor - Adélia Prado
O amarelo faz decorrer de si os mamões e sua polpa,
o amarelo furável.
Ao meio-dia as abelhas, o doce ferrão e o mel.
Os ovos todos e seu núcleo, o óvulo.
Este dentro, o minúsculo.
Da negritude das vísceras cegas,
amarelo e quente, o minúsculo ponto,
o grão luminoso.
Distende e amacia em bátegas
a pura luz de seu nome,
a cor tropicardiosa.
Acende o cio,
é uma flauta encantada,
um oboé em Bach.
O amarelo engendra.
Enviar por e-mail
Postar no blog!
Compartilhar no X
Compartilhar no Facebook
Compartilhar com o Pinterest
2 comentários:
Anônimo
maio 18, 2011
HAAA' que perfeitoo!
Parabéns.
Responder
Excluir
Respostas
Responder
Nádia Dantas
maio 18, 2011
Obrigada :)
Responder
Excluir
Respostas
Responder
Adicionar comentário
Carregar mais...
Postagem mais recente
Postagem mais antiga
Página inicial
Assinar:
Postar comentários (Atom)
HAAA' que perfeitoo!
ResponderExcluirParabéns.
Obrigada :)
ResponderExcluir