A clara profusão de um poente
enaltece a rua,
a rua aberta como um vasto sonho
para qualquer acaso.
O límpido arvoredo
perde o último pássaro, o ouro último.
A mão andrajosa de um mendigo
agrava a tristeza dessa tarde.
O silêncio que mora nos espelhos
forçou seu cárcere.
A escuridão é o sangue
das coisas feridas.
No ocaso incerto
a tarde mutilada
foi umas pobres cores.
Pobre-Rica, a alma de poetas que absorvem as cores triste de um entardecer, como se lhe doece.
ResponderExcluirTriste e lindo poema.Boa Noite Nádia.
Boa noite, Lourdinha!
ResponderExcluirSempre é um prazer recebê-la aqui.
Ótimo feriado!
Bjs :)