O Sino - Cleonice Rainho

Os braços longos
nas longas cordas,
a torre e o bronze
os sons do sino.

Cresce a capelinha,
o cruzeiro se eleva,
mais puro e santo
aos sons do sino.

Em pleno dia
de luz e brilhos
badaladas de sol
os sons do sino.

Dormem as plantas,
animais se recolhem
na tarde de sombras
aos sons do sino.

Também me recolho
bem dentro de mim,
guardando a melodia
dos sons do sino.

E minha alma em paz
é uma colina azul,
paisagem do céu
pelos sons do sino.

4 comentários:

  1. Que poema gostoso de ler... Adorei!

    Nádia, um abraço e meu carinho.

    ResponderExcluir
  2. Muito lindo! Beijos. Au revoir.

    ResponderExcluir
  3. Val, Agradeço sua presença e seu carinho.
    Ótima noite!
    Bjs :)

    ResponderExcluir
  4. Olá, Natalia! Obrigada pela visita e comentário.

    Bjs :)

    Au revoir

    ResponderExcluir