A floresta
acordada
pela madrugada
de um dia
de festa
abria
a saia rodada
e a madrugada
sorria
sorria à floresta
na madrugada da festa.
A alegria
estava lá
a poesia
estava lá,
mas onde estava a alegria
mas onde estava a poesia
só sabia
o sabiá.
Só o sabiá
sabia
sabia
o que havia
lá
- era um sábio o sabiá.
Dono
do dia
da festa
e dono
da madrugada
só por ele a floresta
despertada
do seu sono
abria
a saia rodada.
E tudo o que lá
havia,
e tudo que havia
lá,
que se chamasse alegria
que se chamasse poesia
só sabia
o sabiá.
Ouçam como ele assobia,
assobia
o sabiá.
Lindo! Lindo. Me reverencio ao Sabiá e às suas postagens tão belas. Boa Noite Nádia.
ResponderExcluirPor entre esta floresta, bebi palavras harmoniosas e, ao som da melodiosa canção que o sabiá assobiava enchi-me de alegria.
ResponderExcluirLindo poema Nádia, adoro passar por aqui.
Obrigada pelo carinho deixado.
um beijinho
oa.s