Nesta hora insolúvel,
apego-me a tudo:
presente, passado ...
Futuro? Este é mudo.
Invento prodígios,
a ver se me iludo.
A mágica falha.
Do fundo da noite,
de mãos estendidas,
virá quem me valha?
Nesta hora insolúvel,
perdi meu caminho:
Nem rota, nem porto.
Quem é que me conta
se estou vivo ou morto?
Navego sozinho.
;Muito lindo, contemplar a si sem perspectivas e mesmo assim brilhar e brindar com esse poema maravilhoso entre vida e morte. Belo. Oi Nádia obrigada pela visita. Um abraço. Boa Noite1
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