Vivem em nós inúmeros;
Se penso ou sinto, ignoro
Quem é que pensa ou sente.
Sou somente o lugar
Onde se sente ou pensa.
Tenho mais almas que uma.
Há mais eus do que eu mesmo.
Existo todavia
Indiferente a todos.
Faço-os calar: eu falo.
Os impulsos cruzados
Do que sinto ou não sinto
Disputam em quem sou.
Ignoro-os. Nada ditam
A quem me sei: eu 'screvo...
Quando mergulhamos muito fundo e deparamos com cenários que nos transcendem...
ResponderExcluirBeijo :)
Nádia, adoro Pessoa, os poemas dele são maravilhosos, esse eu não conhecia!
ResponderExcluirObrigado por estar acompanhando meu Conto!
Postei a quarta parte do Conto, passa lá no meu cantinho e deixe sua opinião sincera! Te aguardo lá!
Beijinhos, bye
Anita do diarios-do-anjo.blogspot.com