Se recordo quem fui, outrem me vejo,
E o passado é o presente na lembrança.
Quem fui é alguém que amo
Porém somente em sonho.
E a saudade que me aflige a mente
Não é de mim nem do passado visto,
Senão de quem habito
Por trás dos olhos cegos.
Nada, senão o instante, me conhece.
Minha mesma lembrança é nada, e sinto
Que quem sou e quem fui
São sonhos diferentes.
A imagem que você escolheu parece-me ter sido criada para esse poema, como se diante de um espelho refletíssemos dois personagens de uma só real pessoa.Belo.E tantas vezes esbarramos nessa conclusão a respeito de nós mesmos. Bom Domingo Nádia.bjs.
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